25 empresas de 18 países e 5 continentes reuniram-se no hotel Baltschug Kempinski, em Moscou, para a 2ª Conferência Mundial de Parceiros SmartPTT. A conferência durou 3 dias, entre 22 e24 de maio de 2019 e teve como objetivo o intercâmbio de experiências profissionais e a descoberta de novas oportunidades nas tecnologias de radiocomunicação digital.
Também estiveram presentes, outros parceiros SmartPTT e Motorola da Europa, Ásia, África, Américas do Norte e do Sul, bem como com convidados especiais da Motorola Solutions dos EUA, Alemanha, Reino Unido e Brasil, que abordaram temas sobre o futuro das tecnologias de rádio padrões DMR e TETRA.
2ª Conferência Mundial de Parceiros SmartPTT – Área Demo
O núcleo principal da conferência foi zona de demonstração em tempo real. Nesse local, acompanhas as novidades sobre o SmartPTT para redes Motorola MOTOTRBO, mas também para os sistemas TETRA Motorola, com a nova novo console de despacho para os sistemas Dimetra, o SmartPTT Express.
Outro destaque foi o módulo SmartPTT SCADA disponível para os dois padrões de rádio (TETRA e DMR). Ele permite a realização de controle de equipamentos remotos e gerenciamento de ativos dentro dos sistemas de despacho SmartPTT e SmartPTT Express e ajuda a aumentar a eficiência do gerenciamento de processos de negócios do cliente.
A equipe CDC Telecom agradece à SmartPTT pelo reconhecimento do sucesso atingido pela parceria que já dura 9 anos e se compromete a continuar inovando, sempre em busca do melhor para os seus clientes.
SmartPTT 9.2: Melhorias no gerenciamento de usuários e suporte estendido a WAVE
Demo gratuito do SmartPTT 9.2 está disponível para download em nosso website.
A nova versão 9.2 do software SmartPTT foi lançada e já está disponível para Download. As atualizações incluem uma nova maneira de gerenciamento de usuários de rádio, integração total com WAVE e diversos recursos para o melhor desempenho do sistema e experiência do usuário.
Suporte extendido ao Wave
O SmartPTT 9.2 suporta funcionalidades de Wave como Chamadas de Grupo ou Privadas e Localização. O Despachador SmartPTT pode enviar e receber PPT de clientes móveis WAVE. As chamadas privadas e de grupo estão disponíveis no SmartPTT sem restrições. O software pode obter a localização de um Wave Mobile Client e usá-lo na console de despacho para diferentes propósitos, como cerca eletrônica, configuração de regras de localização, criação de rotas e outros. O Operador pode despachar tanto para rádios MOTOTRBO quanto para Clientes móveis WAVE usando a interface jea familiar do SmartPTT.
Sign In/Sign Out
O SmartPTT 9.2 traz uma nova maneira de gerenciamento de usuários. Agora, vários usuários podem ser associados a um radio. O usuário atual, devidamente autorizado, será exibido na tela da console de despacho. Para este propósito, um novo termo de usuário foi introduzido para indicar diferentes pessoas que dividem um mesmo rádio (Entrada / Saída do usuário). A autorização do usuário ajuda o despachador a controlar melhor as situações e a tomar as decisões corretas, sabendo a pessoa específica que está utilizando o equipamento no momento. Além disso, a autorização do usuário reduz as despesas (trabalhadores de diferentes turnos podem usar os mesmos rádios) e facilita o trabalho do despachante.
Uma nova condição do usuário também está disponível para regras de posicionamento e regras personalizadas no SmartPTT Dispatcher e regras no SmartPTT Radio Server Configurator, o que permite definir diferentes regras para diferentes usuários em um mesmo rádio.
Anteriormente, os relatórios só podiam ser gerados com base na ID do rádio e agora é possível gerá0-los para cada Usuário (no Assistente de Relatório do Dispatcher SmartPTT, Localizações de Rádio e Relatórios do Movimentação de Rádio), mesmo que eles trabalhem com o mesmo rádio.
Outras funções
O SmartPTT 9.2 inclui novos recursos voltados para o melhor desempenho do sistema e experiência do usuário:
Operar com grande quantidade de radios nan console de despacho ficou ainda mais prático:
Indicação de quantidade de rádios
Função de seleção de múltiplas categorias
2. Opção de mudanca de preâmbulo para melhor performance.
3. Encriptação TLS para transmissão de voz em redes Capacity Max
4. Nova indicação para chamadas enviadas e encriptadas
Funções atualizadas
A lista de características atualizadas do SmartPTT 9.2 contém melhorias em diferentes partes do software e podem ser encontradas aqui. Algumas englobam qualidade de som, estrutura de menus, duração do preâmbulo, recursos de monitoramento e outros. Novas cores garantem melhor experiência do usuário e permitem que os despachantes tornem o console personalizadas ainda mais convenientes para eles.
Para verificar todas as melhorias dê uma olhada nas notas de lançamento:
O Grupo CDC Telecom esteve presente em mais um evento organizado por um de seus parceiros comerciais em conjunto com a Motorola.
Trata-se do 3º Encontro de Tecnologias Digitais, organizado pelo Grupo Ferrante Telecom, na cidade de Olímpia, interior de São Paulo, nos dias 6 e 7 de Dezembro.
Durante o evento, a equipe do Grupo CDC Telecom teve a oportunidade de ministrar palestras e também apresentar suas soluções, ao vivo, numa expo.
Os destaques ficaram por conta das soluções SmartPTT, ZONITH e SmartConnect, todas integradas ao sistema de rádio digital Motorola MOTOTRBO.
Cerca de 35 empresas, primordialmente do setor agrícola, acompanharam as palestras e demonstrações.
As soluções mais populares foram:
• a possibilidade de integração de tablets ao sistema de rádio para envio de ordens de serviços ou apontamentos em tempo real,
• integração com sistemas de alarmes de máquinas,
• rastreamento em ambientes externos e internos e transmissão de dados via rádio.
A equipe CDC agradece ao Grupo Ferrante pelo convite e parceria.
Está no ar mais uma ferramenta de divulgação do SmartPTT, a mais completa ferramenta para Despacho, Controle e Monitoramento de sistemas digitais Motorola MOTOTRBO.
Totalmente em português, o vídeo SmartPTT resume as principais características e benefícios que o sistema pode proporcionar ao seu usuário.
Esperamos que o material seja útil e possa agregar ainda informações aos nossos clientes e parceiros de negócios.
A nova versão 9.1 do SmartPTT foi lançado e já está disponível para download no website da aplicação.
As atualizações incluem o suporte para Capacity Max 2.7 e à nova topologia de Modo Direto de Alcance Estendido, controle e análise avançados na Console de Operações, bem como várias melhorias no controle de áudio e no gerenciamento do sistema.
Suporte a Capacity Max 2.7
O SmartPTT 9.1 suporta até 250 sites em sistema Capacity MAX, função introduzida no firmware MOTOTRBO R2.7. Usando as novas capacidades do SmartPTT 9.1, você será capaz de criar e controlar grandes sistemas Capacity Max. Adicionado a isso, o SmartPTT 9.1 fornece novo nível de sustentabilidade do sistema e operação transparente: em caso de falha do controlador primário, os redundantes continuarão a fornecer operação ao sistema.
Para proteger as informações em qualquer situação, o SmartPTT 9.1 agora suporta Redundância do Gateway de Dados MNIS e Radio Kill via Wireline.
Suporte ao Modo Direto de Alcance Estendido
O SmartPTT 9.1 suporta a nova topologia – Modo Direto de Alcance Estendido (também conhecido como repetidor de frequência única), permitindo aumentar o alcance mesmo se houver limitação de frequências. Este é um novo modo de operação para repetidores MOTOTRBO, quando as freqüências Rx e Tx são as mesmas e a repetidora está recebendo em um intervalo de tempo e transmitindo no outro intervalo de tempo.
Controle e Análise avançados na Console de Operações
Se por motivos de privacidade um assinante não puder ser rastreado no mapa, o operador da console SmartPTT 9.1 pode usar um novo modo de localização indoor: para cada usuário ele poderá ver apenas uma lista de beacons próximas. Esta opção simples de exibição pode ajudar o despachador a identificar a localização do usuário de rádio muito rápido em situações críticas.
Para determinar a eficiência de sua frota de veículos, o SmartPTT 9.1 propõe que você monitore todos os seus veículos com relatórios detalhados sobre suas viagens: tempo de deslocamento de um ponto A para um ponto B durante a execução de um serviço, tempo de parada e o local, tempo ocioso, velocidade máxima.
E mais uma atualização: em casos excepcionais, quando o console perde conexão com o sistema de rádio, o operador, usando o SmartPTT 9.1, pode detectar qual dos componentes do sistema falhou e pode informar imediatamente o administrador da rede para resolver o problema de forma muito mais rápida.
Processamento de áudio melhorado
O SmartPTT 9.1 apresenta a nova funcionalidade de processamento de áudio, que permite sintonizar áudio para cada estação de controle de forma independente. Ele pode melhorar a qualidade de som enquanto faz a ponte do sistema analógico para digital wireline, através da filtragem de ruído excessivo e controles de tom.
Redundância avançada do servidor
O SmartPTT 9.1 deu o primeiro passo para a redundância avançada de servidor, introduzindo a sincronização de configurações entre servidores principais e redundantes. O novo sistema de regras determinado pelo administrador ajuda a configurar o servidor de backup automaticamente usando o servidor primário como um exemplo. Essa nova função economiza muito tempo, contribuindo para o uso eficiente dos recursos.
Para ver todas as novidades die uma olhada nas notas completas de lançamento:
Operações integradas são cada vez mais necessárias no ambiente global em que vivemos. Diferentes unidades de uma mesma empresa ou setores de uma prefeitura podem utilizar tecnologias de comunicação distintas. Mas o que fazer quando é necessário ter interoperabilidade e comunicação integral para todos eles?
Uma forma muito simples de integrar sistemas de diferentes fabricantes, marcas e protocolos é utilizar a ferramenta SIP/RTP do aplicativo SmartPTT. Através das tecnologias Session Initiation Protocol ou Real-time Transfer Protocol a aplicação consegue fazer a integração MOTOTRBO a sistemas P25, Tetra, Analógicos ou DMR de outros fabricantes.
Função SIP/RTP para integração MOTOTRBO no SmartPTT Radioserver
Utilizar e configurar a função é simples. Basta ativá-la no SmartPTT Radioserver e efetuar as configurações mínimas apontado para o servidor SIP/RTP. Esse servidor de integração pode ser um roteador da marca Cisco com capacidade de utilização da tecnologia de voz via 4 fios. Os modelos indicados são CISCO2901-V/K9 e Cisco 2901 Voice Bundle, PVDM3-16, UC License PAK, que já possuem cartão para operações de voz, mais o módulo de 4 fios VIC3-2E/M 2 port E&M voice/fax interface card. Note que o roteador precisa ter operação de voz habilitada e o módulo de 4 fios adquirido.
Depois disso, basta conectar qualquer tipo de rádio via 4 fios ao roteador e operar o mesmo através da Console de Despacho SmartPTT. Caso seja necessário a interoperabilidade de sistemas, basta utilizar a função bridge ou o patch de grupos SmartPTT. Através dela é possível a formação de grupos de comunicação entre rádios de diferentes protocolos.
Podem ser criados quantos grupos virtuais forem necessários. O operador da Console de Despacho SmartPTT tem a capacidade de criar, ativar e desativar os grupos virtuais de acordo com a necessidade. Tudo isso é feito de forma intuitiva na própria interface de operação do software.
O Motorola MOTOTRBO CPS 13.0 está totalmente integrado e compatível com o novo sistema MOTOTRBO Capacity MAX, mas existem algumas diferenças na forma como você usaria CPS comum e o modo como você usa a aplicação MOTOTRBO Radio Management.
Utilizando o Radio Management em Capcity MAX é possível configurar o sistema por completo. Anteriormente, com o CPS MOTOTRBO, existiriam codeplugs individuais para cada rádio do sistema e também para cada modelo de equipamento (DGP5050, DGP8550, DGM5000…).
Os parágrafos acima nos mostram que o novo sistema Motorola MOTOTRBO Capacity MAX não utiliza codeplugs individuais mas sim grupos de configurações dos equipamentos. Um conjunto de informações seriam, por exemplo, algumas informações relativas aos canais/frequiencias usados ??no sistema de forma geral. Dessa forma existe um conjunto de configurações para todos os parâmetros do sistema e, quando você programa um rádio, o MOTOTRBO Radio Management cria uma configuração e envia para o rádio ou rádios determinados (através de USB; Wi-Fi ou OTAP).
Note que os rádios do sistema MOTOTRBO Capacity MAX não podem mais ser programados através do MOTOTRBO CPS. Quando um dispositivo é configurado para operação em um sistema Capacity MAX, ele obrigatoriamente terá de ser configurado através do MOTOTRBO Radio Management.
Existem duas versões do MOTOTRBO Radio Management disponíveis, no entanto, apenas a versão 2.0 (ou superior) é capaz de ser utilizada para programação de sistemas MOTOTRBO Capacity MAX. Note a obrigatoriedade de se utilizar o MOTOTRBO Radio Management em modo de PROGRAMAÇÃO para conseguir programar os rádio em Capacity MAX, o que não pode ser feito no modo TEMPLATE (utilizado para outros sistemas como Capacity Plus e Linked Capacity Plus). Também não é possível ter uma instância do MOTOTRBO Radio Management 1.0 e ou instância do MOTOTRBO Radio Management 2.0 num mesmo computador, uma vez que as versões possuem bancos de dados incompatíveis.
Abaixo segue um vídeo com explicações detalhadas sobre as diferenças dos modelos de Radio Management. Esperamos que aproveitem.
O novo firmware R2.6 lançado pela Motorola para toda a linha de equipamentos MOTOTRBO está disponível para repetidoras DGR6175, SLR5100 e SLR8000, rádios móveis DGM5000, DGM5500, DGM8000, DGM8500 e portáteis DGP5050, DGP5550, DGP8050 e DGP8550. Confira abaixo as novidades mais interessantes desse novo firmware MOTOTRBO R2.6.
Autenticação para executar o Radio Kill
O comando para desafiar ou desativar rádio remotamente, mais conhecido como Radio Kill agora pode usar privacidade avançada ou encriptação AES (Advanced Encryption Standard).
Quando o rádio de destino recebe o comando de habilitar ou desabilitar, caso a nova função de proteção estiver ativada, ele pode optar por desafiar o rádio que enviou o comando, exigindo que o mesmo faça uma autenticação para permitir a execução da atividade. Trata-se de um aprimoramento para o método convencional de rádio kill Motorola MOTOTRBO, onde os rádios podem ser desativados remotamente sem autenticação.
No processo, o rádio MOTOTRBO usa a chave de privacidade avançada para assegurar que o autor do comando está realmente autorizado a fazer isso. Com isso, se rádio que envia o comando não será capaz de responder ao pedido de autenticação do rádio que o recebe, ele é considerado não autorizado, então o rádio kill não acontece.
Essa função é configura através do software CPS MOTOTRBO, para programação dos rádios Motorola MOTOTRBO. Apenas o rádio que recebe o comando de desativação ou ativação precisa de uma licença adicional Motorola instalada, estando o rádio iniciador livre de necessidade de licenças extra.
Rastreamento e localização Indoor
localizacao_indoor_mototrbo_ibecon
Os rádios portáteis Motorola MOTOTRBO da linha DGP8550e tem integrado um transceptor Bluetooth 4.0 que suporta a tecnologia iBeacon, da Apple. Com os iBeacons, é possível fazer executar rastreamento em ambientes internos de prédios e fábricas sem a necessidade de nenhum hardware adicional integrada ao rádio MOTOTRBO. Nos ambientes internos que necessitam de localização indoor, tudo que você precisará fazer é instalar iBeacons nos locais desejados e fazer a configuração do aplicativo de rastreamento SmartPTT.
Este recurso só está disponível nas rádios da linha DGP8000e e necessita de licença adicional Motorola para ser ativada.
Essa função reduz sensivelmente o custo para implementação da localização indoor. Tecnologias anteriores necessitavam a instalação de uma placa opcional importada da Europa dentro dos rádio, bem como Beacons especiais também importados da União Européia. Os iBeacons são facilmente encontrados, tem custo reduzido (média de R$ 150,00 por unidade) e o consumo de energia é extremamente baixo permitindo operação por longos períodos com uma pequena bateria.
Rádios MOTOTRBO com WiFi
Os rádios portáteis Motorola MOTOTRBO da linha DGP8000e e os rádios móveis da linha DGM8000e já possuem, interface integrada de Wi-Fi que permite executar a função OTAP (over-the-air-programming) rede wireless LAN IEEE 802.11 b / g / n. Esse novo recurso permite fazer atualizações de firmware arquivos de anúncio de voz e imagens de tela inicial sem precisar que o rádio esteja conectado via cabo a um computador e com velocidade extremamente mais rápida do que USB 2.0 e OTAP.
Para executar a programação via WiFi é preciso utilizar o Radio Management 2.0. Nos rádios é necessário a ativação de licença extra Motorola, chamada CFS Wi-Fi. O dispositivo com o Rádio Management ativado precisará estar conectado à mesma rede IP à qual os rádios também estão conectados e disponíveis. Efetuando as configurações de portforwarding devidas, também é possível acessar o Servidor Radio Management MOTOTRBO via WAN.
Inibição total de transmissão (transmit inhibit)
Este recurso inibe totalmente o rádio de transmitir chamadas de voz e dados. Ele é útil para usuários que precisam para entrar em áreas perigosas ou classificadas onde os equipamentos de transmissão de qualquer tipo não são permitidos. Para ativara função, o usuário de rádio simplesmente navega no menu do rádio e escolher ativar ou desativar o recurso.
Isso não afeta Wi-Fi ou Bluetooth – apenas as partes sub-1,5GHz -, bem como as funções de recepção e roaming. Esta função não é suportada em Capacidade Max e Connect Plus, porque nesses sistema existe canal de controle que exige que os rádios se registrem para fazer e receber chamadas. Este recurso está disponível em todos os rádios de 2ª geração MOTOTRBO (ljnhas 5000 e 8000), bastando atualizar o seu firmware.
Uso de DNS
Com o novo firmware MOTOTRBO R2.6 é possível configurar uma repetidora Master com um endereço estático IPv4 local ou DNS, mapeado para um endereço IPv4 atribuído dinamicamente. Os outros dispositivos IP Site Connect irão utilizar esse endereço de DNS, para estabelecer conexão com o sistema de área ampla IP Site Connect.
Este é um recurso disponível apenas nos repetidores da série SLR (5000 e 8000). No CPS MOTOTRBO existem novos campos no codeplug da repetidora. Você precisa fornecer o nome do servidor DNS; a repetidora Master também precisa usar DHCP; o DNS tem de ser ativado em todos os repetidores; e o endereço IP da Master é obtido pelas Peers através do servidor DHCP.
Sincronização de horário via NTP
As repetidoras da série SLR têm um dispositivo RTC (relógio em tempo real) que o repetidor usa para manter o controle de horário. Este relógio interno pode ser usado para incrementar os dados de alarmes e registos de diagnóstico. Aplicativos como o RDAC Motorola e o SmartPTT Monitoring podem mostrar esses logs com indicações exatas de data e hora.
Há uma bateria recarregável dentro da repetidora SLR, que pode manter o relógio funcionando por até 3 semanas, mesmo com o repetidor desligado ou desconectado da alimentação. O relógio é sincronizado a partir de um servidor NTP (servidor de sincronização de horário em tempo real). O endereço IP desse servidor NTP pode ser estático ou definido em DHCP.
É possível utilizar servidores NTP locais ou públicos como http://ntp.br, por exemplo. Note que é importante indicar qual o fuso horário que o repetidor deve utilizar. Caso contrário todos os registros estarão fora do horário correto.
Fontes: Motorola On Line (MOL), Motorola System Planner R2.6 e blog DJ0WH.
Neste post vamos falar de algo bastante importante, pois é a base do sistema MOTOTRBO, mas que ao mesmo tempo gera certo receio no pessoal técnico em rádio, principalmente àqueles acostumados a rede analógicas ou que não possuem noções de IP. Vamos tentar passar alguns conceitos importantes sobre IP e MOTOTRBO e esperamos que seja útil a todos os interessados.
A melhor maneira para iniciar a pensar em um sistema MOTOTRBO é fazer analogia a uma rede de computadores, onde os rádios são os pontos finais e as repetidoras são. Os rádios MOTOTRBO enviam e recebem voz (e dados) usando IP. O rádio MOTOTRBO tem um endereço IP (composto pelo número CAI – “Commom Air Interface” e pelo ID do rádio). É possível acessar alguns desses dados IP, conectando o rádio a um PC e fazendo transferência de dados e de mensagens de texto, por exemplo.
As repetidores MOTOTRBO tem três interfaces básicas e uma complementar no caso do modelo SLR5100:
Ethernet – conector RJ45 Ethernet na parte de trás da DGR6175, MTR3000 e SLR5100.
Interface aérea – interface de RF para troca de comandos entre os rádios que é feita através do transmissor e do receptor do equipamento, utilizando o padrão ETSI DMR e algumas especialidades da Motorola.
Interface USB – que cria uma conexão de rede entre o equipamento e o PC, quando conectado via cabo.
Interface WiFi – no caso da SLR5100, que possui essa funcionalidade, porém ainda inibida em alguns mercados.
Já os rádios MOTOTRBO tem duas interfaces (mas em breve WiFi também estará disponível):
Interface aérea – interface de RF para troca de comandos entre os rádios que é feita através do transmissor e do receptor do equipamento, utilizando o padrão ETSI DMR e algumas especialidades da Motorola.
Interface USB – que cria uma conexão de rede entre o equipamento e o PC, quando conectado via cabo.
Para começar segue um resumo das características IP MOTOTRBO:
Em resumo, podemos dizer o seguinte sobre repetidores e sistemas MOTOTRBO:
Suporta IPv4.
Utiliza UDP / IP para transferir voz e dados.
Requer largura de banda suficiente para transmitir voz e dados entre sites.
Geralmente requer uma latência estável em torno de menos do que 900 ms (testes reais em clientes finais nos mostraram que a partir de 1.000 ms se inicia perda de pacotes em links de satélite, o que prejudica a transmissão dos pacotes de voz principalmente).
Jitter o mais próximo possível de zero.
Requer um endereço IP fixo para cada rerepetidora master.
Suporta VPN, NAT, VLANs, firewalls etc.
IPv4 e IPv6
Repetidores MOTOTRBO suportam Ipv4. Algumas redes IP começaram a usar IP versão 6 de endereçamento recentemente. A maioria das redes IPv6 suportam o Dual IP Stack, o que significa que os dispositivos IPv4 e IPv6 podem compartilhar os mesmos componentes de rede. A diferença mais notável entre os dois, é a forma na qual um Ipv6 é escrito.
Como qualquer outro dispositivo IP, o repetidor MOTOTRBO precisa saber cinco informações sobre a rede em termos de IP:
1 – o próprio endereço IP;
2- o endereço IP do Gateway;
3- a máscara de rede;
4 – a porta UDP para troca de comunicação;
5 – e o endereço IP da repetidora master.
Há duas maneiras de atribuição desses valores: ou através de IP estático (você o define) ou via IP dinâmico DHCP. IP estático é o mais adequado para aplicações onde não há servidor de DHCP.
Um exemplo de uma rede onde DHCP não é utilizado poderia ser uma rede de banda larga com radios Cambium ou Ubiquiti, com ligações ponto a ponto, onde não existe qualquer outra infra-estrutura (ou seja, este é o seu próprio backbone IP).
Se nenhum servidor DHCP existir, o endereçamento de IP estático deve ser usado em todos os dispositivos da rede. Isto significa que não importa se o repetidor é um Master ou Peer, o endereço IP utilizado deve ser predefinido. Por isso a Motorola disponibiliza no MOL (Motorola on line) exemplos de fleetmap para planejamento de sistemas.
Em redes onde existe um servidor de DHCP, os repetidores peer (escravas) podem usar DHCP para atribuição de endereços IP. Isto, obviamente, só se aplica a IP Site Connect e (Single Site) e Capacity Plus, onde todos os equipamentos estão na mesma LAN.
Sistemas Linked Capacity Plus e IP Site Connect que utilizam internet (ou qualquer outro meio para conexão que não seja via rede LAN), precisam de roteadores nos sites e a configuração dos mesmos é um pouco diferente, pois devem ser indicados os IP válidos dos repetidores master (IP de internet) e nos roteadores devem ser feitos redirecionamentos de portas para conexão se estabelecer (port forwarding).
UDP
O sistema MOTOTRBO utiliza o protocolo UDP para transferir voz e dados entre sites/repetidoras. O protocolo UDP é muito bem adaptado para este uso, na medida em que é simples de implementar (em termos de hardware); permite que os pacotes cheguem em uma ordem diferente daquela que foram enviados e evita a necessidade de novas tentativas (como é o caso com TCP), gerando excesso de tráfego. O UDP não é novo para nós: serviços bem conhecidos, tais como Skype; Área de trabalho remota do Windows; Telefonia IP e IPTV (televisão digital por cabo), fazem uso do protocolo UDP.
O protocolo UDP também nos obriga a definir um número de porta de comunicação. Este número de porta é especificado no codeplug do repetidor e, por vezes, configurado no roteador e / ou firewall da rede IP do cliente, pois caso contrário o fluxo de informações nesta porta definida pode estar bloqueado por regras de segurança, impedindo os equipamentos de se “encontrarem”.
A desvantagem do UDP fica por conta da não confirmação de recebimento de pacote. Portanto, em redes IP com alta latência é mais possível que isto ocorra e prejudique o desempenho do sistema.
O ROTEADOR
Não vamos explicar como funciona um roteador. Há também uma série de bons vídeos, no Youtube sobre princípios gerais de redes de computadores que você pode encontrar facilmente.
Vamos falar dos roteadores e sua importancia numa rede MOTOTRBO. Em uma rede MOTOTRBO IP Site Connect, um roteador é usado para conectar vários sites através da internet (redes LAN geralmente não contam com um roteador por site de repetição).
Os roteadores HP MSR20-20, D-Link EBR-2310, CISCO ASA-5505 e Linksys RVS4000 são indicados pela Engenharia Motorola conforme System Planner MOTOTRBO, já os reteadores Netgear D-Link, TPLink domésticos são muito bons para testes e treinamentos (saiba que no Brasil alguns clientes finais preferem utilizar estes tipos de equipamento em sistemas profissionais devido ao baixo custo, o que não recomendamos). Todos os dispositivos citados aqui fazem a mesma coisa – a única diferença – é o poder de processamento e (como resultado) a confiabilidade.
Em um sistema Motorola Capacity Plus MOTOTRBO, um roteador seria usado para fornecer acesso externo aos repetidores através de uma rede WAN existente ou através da Internet. Os repetidores precisam ser acessados externamente apenas se o cliente precisa usar um aplicativo de despacho e gerência (como o SmartPTT) ou o RDAC.
Em um sistema Motorola MOTOTRBO Linked Capacity, o roteador tem dupla finalidade:
1 – ele encaminha o tráfego da WAN para a repetidora Master
2 – impede que o tráfego IP escape da rede LAN e interferira no funcionamento de outros repetidores localizados em outros sites, debaixo de outras redes LAN.
Note que num sistema Linked Capacity Plus, cada site de repetição deverá possuir um roteador. As repetidoras de cada site ficam alocadas na rede LAN debaixo do seu respectivo roteador, com os redirecionamentos de porta necessarios para a comunicação dos repetidores entre diferentes LANs.
Quase todos os roteadores hoje em dia são configurados através de um navegador web. Você liga o seu PC ao roteador em uma das portas LAN, inicia o seu browser de internet favorito, digita o endereço IP do routeador, a senha padrão (veja no manual do produto ou no selo na parte de baixo dele) e faz as alterações e port forwardings necessários.
Há quatro configurações que você precisa olhar no roteador:
O método de conexão WAN e endereçamento IP.
Você precisa saber como o roteador irá se conectar à internet e / ou com os outros sites. Se você está se conectando à internet, sua conexão será fornecida por um provedor de serviços Internet.
O endereço IP LAN (a sugestão é deixar isso como default).
Este é o endereço IP do roteador na LAN. É também o endereço de IP do gateway (como no codeplug) de acordo com os repetidores sobre este local.
3. Encaminhamento de portas.
Isso é necessário no site que contém o repetidor Master e garante que nada vindo da WAN (ou LAN) é encaminhado para o Master e atrapalhe o seu funcionamento, liberando apenas as portas necessárias para troca de informações entre repetidores.
Endereços DHCP e LAN.
Lembre-se que o repetidor measter precisa SEMPRE de um endereço IP estático. Dispositivos que não necessitam de um endereço IP estático podem usar um endereço IP dinâmico. Este endereço IP dinâmico é atribuído pelo roteador usando DHCP.
Camadas
Antes de mais nada, é indicado tomar conhecimento do modelo OSI para camadas.
Switches Ethernet e links PTP operam na camada 2. Roteadores e modems sem fio (3G / 4G) operam na camada 3.
A camada 8 do modelo OSI é a mais problemática. 95% dos problemas em MOTOTRBO são diretamente ligados à camada 8.
Portas
O endereço IP de um dispositivo de rede proporciona um meio de entrega de dados a ele. Este endereço também é utilizado quando o dispositivo tem de enviar dados para um outro aparelho. Isto funciona bem no nível dispositivo-dispositivo.
A porta fornece um segundo nível de tratamento/endereçamento num sistema baseado em IP, onde um aplicativo específico, com IP específico pode ser atingido. Por exemplo, um PC conectado à Internet usa o endereço IP 179.169.201.10, porém as páginas da web são recebidas usando dados que trafegam pela porta TCP 1180 e, por outro lado, e-mails são enviados pela porta 587.
Com a exceção de programação remota via IP, tudo em MOTOTRBO utiliza exclusivamente o protocolo UDP para todas as comunicações entre os sites e repetidores.
Port Forwarding
Port Forwarding, ou redirecionamento de porta, em português, é um método pelo qual o um pacote de dados chega a um roteador e é transferido para um endereço IP e porta específico, que é o destino da informação
Um roteador que suporta Port Forwarding também pode fazer isso por meio de uma tabela de roteamento. O destino pode ser uma porta de rede predeterminado em um dispositivo dentro de uma rede local, com base no número da porta na qual o pacote foi recebido no roteador, a partir do dispositivo de origem.
Port Forwarding é usado para permitir comunicações de dispositivos externos (remotos ou em diferentes LANs), mas com serviços (por exemplo MOTOTRBO UDP) fornecidos dentro de uma LAN, atrás de um roteador.
Consideremos a seguinte rede. Aqui nós temos uma rede MOTOTRBO IP Site Connect com dois sites e dois repetidores em cada site.
Port Forwarding
No sistema da figura existem dois sistemas IP Site Connect, com dois repetidores cada, que oferecem quatro canais (ou seja, dois slots em cada sistema IPSC). Existe uma repetidora Master em cada sistema/site.
Peer2 está ligada a Master 1 e Peer 1 está ligada ao Master 2. A conexão é através de dois roteadores e uma nuvem WAN (internet). Os roteadores usam endereçamento IP estático em suas portas WAN. Eles também usam DHCP para dar endereços IP para as repetidoras. As Master utilizam o endereçamento IP estático e, na verdade o mesmo endereço IP LAN.
Como podem as duas Master usarem o mesmo endereço IP? Porque elas estão em diferentes LANs e porque os dois roteadores usam Port Forwarding. O tráfego UDP de Peer 2 ocorre pela porta 50000 e é encaminhado para 192.168.0.2 (master 1) no Roteador 1. O tráfego UDP a partir da Peer 1 ocorre pela porta 51000 e é encaminhado pelo roteador (portforwarding) para 192.168.0.2 (master 2) no Roteador 2. Os dois links IPSC são diferenciados por meio do número da porta de comunicação entre os equipamentos.
NAT Loopback
Em firmwares antigos, como nos descrevia o System Planner, para conexões como a exemplificada, eram necessários roteadores com a função NAT Loopback para sistemas Linked Capacity Plus. Saiba que partir de versão 2.2, NAT Loopback não é mais um requisito para os roteadores usados ??em Linked Capacity Plus.
Dessa forma, em sistemas Linked Capacity Plus, onde é NECESSÁRIO que cada site de repetição possua um roteador e sua rede LAN particular, sempre será necessário configurar os port forwardings necessários para que as repetidoras de diferentes sites se comuniquem. Em modo IP Site Connect e Capacity Plus, isso não se faz necessário, a não ser que a conexão entre as repetidoras ocorra via WAN/internet.
Endereço do canal de descanso
Em um sistema Linked Capacity Plus, sempre que um repetidor se torna um canal de descanso, ele gera dois endereços IP para si. Um endereço IP age como um destino para pacotes de arbitragem (TR-A-RT) vindos de outros repetidores.
O endereço IP (normal) dado ao repetidor pelo servidor DHCP – ou atribuído estaticamente – é retido enquanto isso está acontecendo. Em outras palavras, existem dois endereços IP para definir: o endereço IP para todo o tráfego e um segundo, o endereço IP Canal de Descanso, que só é utilizado quando o repetidor é um canal de descanso.
A porta UDP para o canal de descanso deve ser diferente das que estão em uso no sistema.
Firewalls e dispositivos de segurança
Não há problema com o funcionamento de um repetidor MOTOTRBO dentro de uma rede com um firewall. O único requisito é que uma porta específica (o padrão é 50000 porta UDP) deva estar aberta no firewall (livre de bloqueios). Como alternativa, uma porta já aberta no firewall pode ser usada para o tráfego MOTOTRBO.
Lembre-se que, se a Programação Remota via IP está ativada, a Porta UDP do Repetidor Master Porta é usada para programar os repetidores e para o tráfego UDP. Programação Remota via IP usa protocolo TCP, portanto, o Firewall deve ser aberto tanto para o tráfego TCP quanto UDP, se você pretende usar esse recurso. Portanto, não se esqueça de planejar o sistema antes de implementar, estando em contato direto com o gestor IP do seu cliente.
Programação Remota via IP permite a programação de repetidores (com memória de 32MB) através de uma conexão IP, em vez de se conectar diretamente ao repetidor via cabo de programação.
TCP
TCP / IP é usado apenas para Programação Remota via IP de um repetidor DGR6175, SLR5100 ou SLR8000.
Esperamos que tenha gostado e continuem nos acompanhando.
Fonte: Cwh050 Blogspot e System Planner MOTOTRBO.
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